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A amizade é o primeiro passo da inclusão

A dificuldade da acessibilidade das pessoas com deficiência, seja ela física ou mental, não se apresenta somente nas barreiras arquitetônicas, mas também no convívio social.

Muitas pessoas não possuem a oportunidade de convívio com aquelas que tem algum tipo de deficiência, então quando as veem as tratam como “especiais” ou “exemplos de superação” ao invés de só enxergarem outro ser humano ali, o que resulta na exclusão social dessa parcela da população.

A inclusão começa com uma amizade.

Vendo essa problemática, em 1994 nasceu o Friendship Circle, na cidade americana de Michigan, que tem como objetivo estreitar os laços entre jovens e jovens com deficiência, trazendo a verdadeira inclusão através da convivência e amizade. O que começou com 8 voluntários e 4 famílias atendidas é hoje uma grande aliada no progresso da inclusão social.

“Ela (A ONG) parte do pressuposto de uma pergunta muito importante de como que a gente pode implementar a inclusão de uma maneira prática e de uma forma realmente transformadora” diz Beila Schapiro, que após se encantar com o projeto em uma viagem aos Estados Unidos realizou a abertura de uma filiada em São Paulo no ano de 2013, “Por um lado nós temos crianças com deficiência que sofrem de uma exclusão social e por outro lado nós temos a grande maioria da sociedade que tem pouca oportunidade de convívio com as pessoas com deficiência, então se a gente juntar essas duas realidades podemos transformar os dois mundos!”

Não tão diferentes assim.

Manuela Gomes e Michel Cyrulin são jovens voluntários que conheceram Rafael Chaves, um jovem autista, no projeto. Eles começaram no voluntariado para crescerem mais como pessoa, mas, acabaram ganhando um amigo para a vida toda.

“Eu tenho um irmão com autismo também, então eu achei que seria interessante conviver mais, entender um pouco mais essas pessoas”, conta Manuela, “Eu acho que minha relação com o Rafa cresceu muito, no começo foi um pouco mais difícil, teve uma fase de adaptação, mas a gente começou a ficar muito amigo”.

“Ele aprendeu várias habilidades sociais dentro da ONG, ele troca mensagem por whatsapp, ele combina programas com os jovens, ele se desenvolveu na forma verbal...” conta Renata Seripierri, mãe de Rafael e diretora de marketing da ONG, ela se emociona ao lembrar do dia que Rafael recebeu seus próprios amigos em casa e conta que o projeto ofereceu oportunidades para o desenvolvimento de habilidades sociais que a terapia não tem como proporcionar.

Quer saber mais sobre o Friendship Circle? Então clique aqui e confira a matéria feita pelo Programa Ressoar!

  • (11) 94113-8133

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  • Al. Min. Rocha Azevedo, 395 - Jardim Paulista, São Paulo

O Instituto Ressoar está inscrito no CNPJ sob o nº 07.669.797/0001-63 e é uma associação sem fins lucrativos.

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